sábado, 3 de dezembro de 2011

Alzheimer e Entretenimento


O mal de Alzheimer, sendo um tema tão atual, ganha um enorme espaço a cada dia nos assuntos e no cotidiano das pessoas, sejam elas leigas ou renomados cientistas. Tal fenômeno se dá pelo fato da doença vir se tornando algo bem mais comum. Hoje, há sempre “aquele” amigo ou vizinho que lida com o problema por possuir alguém, sobre seus cuidados, que possua a doença.

O propósito, ao trazer este tema na postagem é para você que nunca tenha tido contato com alguém com o mal de Alzheimer ou deseja saber um pouco mais dos sintomas e aspectos comportamentais, foram separados três filmes, de diferentes gêneros e que foram sucessos nos cinemas do mundo inteiro, e que direta ou indiretamente retratem o problema.

O primeiro e mais recente filme, chama-se Amizade Colorida, é uma comédia romântica ao qual se tem o problema de modo secundário, pois o pai de Dylan (Justin Timberlake), conforme nos mostra o filme, sofre com a doença, que já permite o idoso sair de casa sem as calças e esquecer pessoas próximas, como seu filho.

O segundo filme chama-se Planeta dos Macacos- A Origem e trata-se de uma ficção científica, em que um cientista, vivido pelo ator James Franco, busca a cura do mal de Alzheimer, doença que acomete a saúde do seu pai. Após uma tentativa frustrada de apresentação do medicamento, Will Rodman, o cientista, decide levar o remédio para casa e aplicar no seu pai, pois ele já não suporta ver o declínio cognitivo de alguém tão querido. No entanto, tal droga possui um efeito positivo, só que Will vê que é temporário, pois em seres humanos ela tem um poder muito mais destruidor do que se possa imaginar.

O terceiro filme, O Diário de uma Paixão, é um drama romântico que conta a história de um casal na qual a mulher sofre do Mal de Alzheimer, então seu esposo, muito apaixonado, resolve pegar o diário da amada e passa a contar a ela toda trajetória que eles viveram juntos, que tratava-se de uma linda história de amor que ela mesma, em outros tempos, havia confidenciado ali.

Tais filmes, apesar de suas particularidades, possuem pontos comuns. Em todos eles fica evidente o sofrimentos das famílias pelo estado em que o idoso se encontra, o que nos mostra que a doença envolve muito mais do que se possa imaginar, pois não afeta só o doente, mas, principalmente, as pessoas que convivem com estes indivíduos e que possuem vínculos afetivos com eles. Notar como a doença se desenvolve e onde ela pode chegar, também são importantes fatores a seres observados nestes filmes Há ainda inúmeros filmes não citados aqui, mas que retratam a doença e que valem a pena assistir.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

http://www.google.com.br/imgres?q=cinema&start=124&um=1&hl=pt-BR&biw=1228&bih=783&tbm=isch&tbnid=CHBl0KfS8_I4gM:&imgrefurl=http://www.sobralportaldenoticias.com/v1/category/cinema/&docid=QOl94x77udSbJM&imgurl=http://www.sobralportaldenoticias.com/v1/wp-content/uploads/2011/06/cinema1.jpg&w=302&h=320&ei=xU3bTsD3BIni0QHlwa37DQ&zoom=1&iact=rc&dur=413&sig=110493786008225170599&page=6&tbnh=123&tbnw=116&ndsp=25&ved=1t:429,r:11,s:124&tx=48&ty=66

http://www.adorocinema.com/filmes/ Em: 03 de dezembro de 2011

Chá Verde pode ser um aliado no combate contra Alzheimer


O mal de Alzheimer, sendo um tema extremamente explorado por pesquisadores do mundo inteiro, trouxe para nós uma informação muito importante. Trata-se de sua relação com o chá verde, que, segundo um estudo japonês, pode ser um grande aliado na prevenção da doença.

Este grupo de pesquisadores japoneses contatou em um experimento com ratos que o extrato do chá, pelo menos quando composto em sua maioria por catequina (63%) e substâncias como epicatequina, epigallocatequina e epicatequina gallate em menores porcentagens, teria um alto poder antioxidante, capaz de combater o acúmulo da proteína beta amilóide (causadora da doença, como enfatizado em postagens anteriores) e melhorar o desempenho mental de quem o consome. Não foi informado se o propósito inicial do projeto se referia a doença.

Tal experimento procedeu-se da seguinte maneira: foram divididos dois grupos de ratos, aleatoriamente selecionados, nos quais o primeiro grupo serviria para que fosse feito o controle e o outro receberia o extrato. Posteriormente, ambos os grupos receberam uma dosagem de beta amilóide e foram colocados em um labirinto. No entanto, o grupo que teria recebido o chá, mostrou-se mais ágil e mais eficiente, no que se refere á capacidade cognitiva. Tal grupo apresentou ainda uma maior resistência à proteína injetada.

Baseados nisto, pesquisadores que desenvolveram o projeto, acreditam que o consumo de chá verde por humanos, a longo prazo, pode ajudar a manter distante o mal de Alzheimer, mesmo que ainda não se saiba se os resultados seriam os mesmos obtidos em ratos.

Segundo a pesquisa, caso este experimento tenha o mesmo resultado, seria necessária uma quantidade próxima a três litros do referido chá por dia, caso não se levasse em conta os outros alimentos com propriedades antioxidantes que se ingere diariamente.

O consumo do chá verde no mundo ainda é pequeno, no entanto, vem crescendo a cada dia.


FONTE BIBLIOGRÁFICA:

Jornal de Bioquímica Nutricional
Publicado em linha à frente de impressão, DOI:

"Green tea catechins prevent cognitive deficits caused by A-beta-1-40 in rats"

Autores: Abdul M. Haque, M. Hashimoto, M. Katakura, Y. Hara, O. Shido

file:///C:/Documents%20and%20Settings/Administrador/Meus%20documentos/Downloads/cha.htm

Chocolate amargo ajuda na prevenção do Alzheimer.

O chocolate amargo pode ter vários benefícios, se for consumido de forma moderada. E um ótimo antiinflamatório que pode ajudar a diminuir inflamações crônicas que causam doenças como diabetes, infarto e Alzheimer, essa ação deve-se ao fato do chocolate ser rico em flavonóides.

Flavonóides são antioxidantes encontrados na planta do cacau, com uma capacidade intensa de combater os danos dos radicais livres. Eles também impedem a morte celular, mesmo que esta célula já esteja lesionada, o que oferece uma esperança para reverter os danos cerebrais em pacientes que tenha Alzheimer. Segundo Ken Miller, MS, do Centro Hershey para Saúde e Nutrição, o cacau natural contem o mais elevado nível de antoxidantes, após o processamento a maioria dos nutrientes, se não todos, são destruídos.

Assim o chocolate chamado ao leite tem menos benefícios, pois em seu processamento e adicionado bicarbonato de sódio perturbando o pH natural do cacau. E no chocolate amargo mantém uma alta concentração de sólidos de cacau após seu processamento.

Referencias bibliográficas:

http://www.livestrong.com/article/460675-healthy-chocolate-and-alzheimers/#ixzz1fKo6YcQN

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Açafrão pode ser um aliado no combate ao DA


O açafrão é rico em curumina, que contém propriedades antioxidantes, que reduz a formação de radicais livres prejudiciais às células, previne a disseminação das placas amiloides cerebrais, e tem um efeito neuroprotetor, o que pode torná-la uma grande aliada no combate de doenças como o Alzheimer, Parkinson e até mesmo o câncer.

Investigadores norte-americanos descobriram que a incidência de Alzheimer em países tem um elevado consumo de açafrão é menor e o tratamento com açafrão ajuda as células imunes e elimina as placas que causam a demência. Recomenda-se a ingestão de duas a três vezes por semana, porém tudo em excesso faz mal e em altas doses a curumina passa a ajudar na formação de radicais livres em vez de reduzir.

Referencias bibliográficas

http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4053&bd=1&pg=2&lg=

http://mulher.pt.msn.com/saude/article.aspx?cp-documentid=154428802

http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/101041.html


Tratamentos inovadores para o Mal de Alzheimer

Médicos espanhóis desenvolveram um tratamento multi-sensorial que se aplica aos pacientes em fase avançada da DA. Trata-se da estimulação  dos sentidos com cores, sons, luzes e odores para que  deste modo haja uma associação entre os sentidos e as lembranças do passado. Este tratamento não detém o avanço da doença, porém durante o tempo da sessão alguns comportamentos típicos do Alzheimer desaparecem.

Sala 3D usada no tratamento multi-sensorial para pacientes com DA.

Na Finlândia, robôs foram programados para comandar exercícios físicos e testes que auxiliam pacientes com DA. Criados por engenheiros da Coréia do Sul, os robôs ainda são um pouco limitados pois não tem braços nem pernas, entretanto eles passam instruções de atividades físicas para os idosos,assim como fisioterapeutas.

Robôs usados no tratamento.

Iniciativa inédita no Brasil, cães estão sendo usados para interagir com idosos portadores de Alzheimer. A presença dos cães serve não apenas para ativar a memória recente dos pacientes, mas também para melhorar o humor e estimular o contato físico.
Os cães são tocados e acariciados pelos idosos, e no fim de cada sessão os pacientes são perguntados sobre a cor e o nome dos animais. Além disso, o contato com os animais faz com que o idoso faça exercício físico ao se abaixar para jogar uma bola ou brincar com os cães. Para este tipo de tratamento é importante que o cão além de limpo e saudável, seja muito dócil para permitir a manipulação física em qualquer parte do seu corpo.


Tratamentos como estes permitem aos pacientes com Alzheimer uma melhora significante em sua qualidade de vida!

Referências Bibliográficas:
-www.latinuxmagazine.com
-www.vetmovel.com.br
-www.tvig.ig.com.br

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Relação entre obesidade e o Mal de Alzheimer

Pesquisa feita em uma Universidade em Los Angeles mostrou um padrão de volume cerebral reduzido em portadores de uma sequência de DNA específica, localizada dentro do gene associado com massa gorda e obesidade. Chamado FTO este gene leva as pessoas a comerem em excesso.
 A redução cerebral apresentou uma média de redução de 8% no tecido do lobo frontal do cérebro responsável pela tomada de decisões complexas, e de 12% nos lobo occipital responsável pelo processamento de imagens.
A presença deste gene alelo está relacionado com a circunferência abdominal, entretanto ainda não foi identificado o mecanismo responsável pela atrofia cerebral causada pelo alelo.

Regiões do cérebro evidenciando seus lobos.

A obesidade causa danos a vasos sanguíneos cerebrais, levando a morte de células que podem causar demência. Além disso é um fator de risco para declínio cognitivo e surgimento de várias doenças como diabetes, hipertensão entre outros. Entretanto, o que os cientistas afirmam é que a variedade genética deste gene alelo pode contribuir para a degeneração cerebral e surgimento do Mal de Alzheimer.


Referências bibliográficas:
-www.revistarx.com.br
-www.veja.abril.com.br
-www.corposaun.com

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Analgésicos podem ajudar no tratamento contra Alzheimer


Um pequeno estudo realizado recentemente por pesquisadores da Inglaterra e da Noruega apontou um fato que por muito tempo, não era enfatizado. Trata-se das possíveis dores presentes em pessoas que têm o Mal de Alzheimer e que, pela dificuldade de expressão e comunicação, eles não conseguiriam expressar. Atentos à isto, especialistas fizeram um experimento com 352 idosos que possuíam a doença em estágios moderado e grave, em que uma parte do grupo ingeria analgésico junto com as refeições e a outra parte seguia sua rotina normal. Após 8 semanas, teve-se uma redução significativa (de 17%) de sintomas de agressividade e agitação da doença.

Geralmente, o Mal de Alzheimer é tratado com medicamentos antipsicóticos que possuem propriedades sedativas, no entanto, especialistas supõem que tais remédios tendem a agravar a demência, uma vez que eles trabalham diretamente no sistema nervoso a fim de “desligar” o paciente da situação em que se encontra no referido momento da dosagem. Além disto, segundo estudiosos, o uso desses medicamentos ainda pode aumentar o risco de derrames, podendo levar a morte.

Diante de tais resultados, conclui-se que, se a referida agitação e agressividade for conseqüência de algum tipo de dor, que possivelmente terá difícil diagnóstico, um tratamento a base de analgésicos resultaria na diminuição do uso de antipsicóticos. Os pesquisadores têm buscado incentivar que outros especialistas evitem prescrever antipsicóticos e passem a receitar analgésicos, pois para quem desenvolveu o estudo, tal conclusão é vista como um grande avanço, já que permite que os idosos com Alzheimer recebam cuidados mais eficazes, contribuindo assim para um maior bem-estar. Não foi descobeta ainda a cura para o mal de Alzheimer, mas dependendo da forma a qual se lida com ela, a doença pode ser controlada. Vale ainda ressaltar que qualquer medicação deve ser feita sob orientação médica.


FONTE BIBLIOGRÁFICA:

http://www.abraz.com.br/noticia/2